Quatrocentos trabalhadores não recebem salários há dois meses.
Cerca de 50 carretas estão paradas na SC-445 em Criciúma, Sul de SC.
Cerca de 50 carretas estão paradas no acostamento do km 51 da SC-445 em Criciúma, na região Sul de Santa Catarina. O movimento organizado por mineiros, que não recebem salários há dois meses, começou às 5h desta terça-feira (24) parando caminhões vindos do Rio Grande do Sul que transportam carvão.
Segundo o vice-presidente do sindicato dos mineiros de Forquilhinhas, Lucas Vicente Jorge, este carvão cobre uma cota que deveria ser da Carbonífera Criciúma.
Segundo o vice-presidente do sindicato dos mineiros de Forquilhinhas, Lucas Vicente Jorge, este carvão cobre uma cota que deveria ser da Carbonífera Criciúma.
“Fechamos meia pista da rodovia, pois um caminhão não quis parar e ficou embaixo do viaduto na entrada do bairro Zuleima em Siderópolis, nós o impedimos de prosseguir”, relata Jorge. Agentes da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) orientam o trânsito no trecho, que é caminho para o município vizinho de Siderópolis.
Segundo o sindicato, 300 trabalhadores da Carbonífera Criúma estão há dois meses sem salários e outros 400 foram demitidos sem o pagamento rescisório, apenas o seguro-desemprego. Além disso, a categoria acusa a empresa de não pagar o FGTS há um ano.
Com isso, 700 famílias estão sem rendimentos há 60 dias. Os trabalhadores estão arrecadando alimentos na praça Nereu Ramos em Criciúma. Cestas básicas devem ser distribuídas nesta terça.
Com isso, 700 famílias estão sem rendimentos há 60 dias. Os trabalhadores estão arrecadando alimentos na praça Nereu Ramos em Criciúma. Cestas básicas devem ser distribuídas nesta terça.
“Já tentamos negociar com a carbonífera, mas nunca conseguimos. Estamos pedindo apenas o que é de direito, nossos salários”, diz Lucas Vicente Jorge.
O presidente da empresa, Alfredo Gazzola, diz que a exaustão da mina é o principal fator para a falta de pagamento. "Nós sempre tivemos os pagamentos em dia, mas com o esgotamento técnico da mina foi preciso rever o planejamento. As indenizações e pagamentos serão feitos o mais breve possível", disse Gazzola, sem especificar datas.
O presidente da empresa, Alfredo Gazzola, diz que a exaustão da mina é o principal fator para a falta de pagamento. "Nós sempre tivemos os pagamentos em dia, mas com o esgotamento técnico da mina foi preciso rever o planejamento. As indenizações e pagamentos serão feitos o mais breve possível", disse Gazzola, sem especificar datas.
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