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Aplicativos americanos disputam a posição de “Uber dos caminhões”

Assim como Uber e Airbnb revolucionaram respectivamente o transporte de pessoas e a locação de acomodações, aplicativos focados no transporte de cargas disputam uma posição de destaque semelhante.
Nos EUA, os agenciadores de carga levam até 20% dos fretes, ligando empresas e transportadores. Para reduzir esse custo e encurtar a distância entre cliente e prestador de serviço, vários aplicativos permitem que um caminhoneiro encontre trabalho rápido, assim como companhias podem em pouco tempo ter um caminhão disponível para sua encomenda.
Hoje em dia, no último caso, as empresas têm de esperar horas até que um caminhão disponível seja encontrado. Alguns empresas que apostam em aplicativos nesse sentido já captam milhões e até bilhão de dólares, tais como a Convoy com US$ 2,5 milhões e a Trucker Path com US$ 1 bilhão. Esse mercado movimentou US$ 700 bi em 2014 e as startups buscam uma fatia entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões.
No entanto, um problema é observados por todas as startups, a aceitação. De acordo com analistas do setor de transportes, tecnologias como essa enfrentam grande resistência dos caminhoneiros, geralmente avessos a serviços não tradicionais. O mesmo se dá com muitas empresas.
Ford Transit NA
Ainda assim, as startups buscam reduzir não só os custos, mas também o tempo para as entregas de carga, demonstrando isso para potenciais clientes. A Convoy, por exemplo, reduz para minutos a localização de um caminhão vazio para entrega de encomendas, enquanto no sistema tradicional, o intermediador demora horas para fazer isso.
Além disso, veículos comerciais que estejam em trânsito podem se valer de novos pedidos se houver espaço, deixando-os em destinos que estão ao longo de sua rota. Reservas de último minuto podem se beneficiar de serviços como este da Cargomatic, por exemplo. Caminhões mais cheios e por mais tempo e tornam as rotas mais curtas para coletar cargas.
Mesmo que grandes cargas ainda tenham pouco movimento através de aplicativos, ha quem acredite que logo irá mudar. Do lado dos agenciadores, também existem empresas que apostam no uso de tecnologias para reduzir o tempo de busca por caminhões e os custos. As startups dizem que o percentual cobrado é inferior aos 20% dos intermediários tradicionais.
Empresas como UPS e FedEx já sofrem pressão do Uber e de outros aplicativos de entrega de pequenas encomendas. No caso de encomendas para longas distâncias, a empresa Roadie criou um app focado em estudantes universitários ou jovens em viagens, que podem obter um ganho extra com a entrega de encomendas ao longo de sua rota.
[Fonte: WSJ]
www.noticiasautomotivas.com.br/aplicativos-americanos-disputam-a-posicao-de-uber-dos-caminhoes/
Agradecimentos ao Israel Pavola.
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