Confusão à parte, a Dongfeng anunciou que em reuniões realizadas na semana passada com a diretoria de sua representante oficial no Brasil, a Aurium Trading & Investiments S.A., foi decidido “acelerar o cronograma de instalação e construção de uma fábrica de caminhões no Brasil”. Segundo o comunicado, “estão sendo realizados estudos de viabilidade técnica e econômica para definir a área mais apropriada para sediar a planta”. Ao mesmo tempo, a Dongfeng confirma que a Aurium é a única representante do grupo no Brasil, desautorizando qualquer outra iniciativa empresarial que utilize sua marca.
Sobre o investimento da Shiyan, o governo gaúcho confirmou a validade do protocolo de intenções para construção da fábrica em Camaquã, assinado no dia 17 de abril, mas reconheceu que não há ligação com a Donfeng. Após a polêmica gerada pela confusão sobre quem, de fato, iria construir a unidade de caminhões, a Shiyan e a parceira GBL Ásia Ltda. distribuíram nota esclarecendo que negociaram em nome próprio, sem implicar a Dongfeng. O prefeito de Camaquã, Ernesto Molon, foi convidado a visitar a Shiyan na China e também confirmou o investimento.
De fato, são duas empresas bem diferentes. Enquanto a Dongfeng fatura mais de US$ 25 bilhões por ano, tem 123 mil empregados e produziu 2,6 milhões de veículos de todos os portes em 2010, a Shiyan Yunlihong é uma corporação bem mais modesta, com vendas anuais de US$ 50 milhões a US$ 100 milhões, valor inferior ao investimento que pretende fazer no Rio Grande do Sul. A confusão pode ter nascido do fato de a Shiyan comprar componentes da Dongfeng.
Fonte: Automotive Business
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